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Nesta quarta-feira, dia 08, aconteceu o segundo dia da 5ª Rodada de Empreendedorismo e Inovação, realizada pelo Parque Tecnológico Botucatu. A noite começou com a mediação do Prof. Dr. Ricardo Hall, diretor Administrativo e Financeiro do Parque Tecnológico, que abriu as apresentações falando sobre o Parque Tecnológico e apresentando as palestras do dia.

 

Construir, executar e transformar uma ideia

 

Logo após, Roberto Pina, Sócio-fundador da SevenSete, considerada uma "fábrica de startups", deu início a palestra “Construir, executar e transformar uma ideia”. Pina contou um pouco da sua história, como criou e qual o principal objetivo da SevenSete. “Com a SevenSete queremos transformar ideias, startups e projetos em negócios sólidos, perenes e lucrativos. Fazemos tudo isso a partir do que vivemos, da nossa vivência, do networking e muita boa fé”, contou.

 

O convidado ainda mostrou sua visão e deu dicas de como colocar em prática uma boa ideia. Com isso, ele elencou quais devem ser as 7 perguntas-chave para o seu negócio: Qual o problema?; Qual a solução?; É escalável?; Como é a monetização?; Como o cliente vê? Qual o tamanho do mercado?; Quem faz parte do time?.

 

Durante a apresentação também falou sobre o ESG (Environmental; Social; Governance). “A gente precisa, ao nascer o negócio, pensar como eu aplico o ESG. Isso porque as pessoas vão querer trabalhar em empresas que tenham forte ESG. Os clientes vão querer comprar produtos de empresas engajadas no ESG. E, os investidores vão alocar investimentos em empresas com bases ESG”, acrescentou.

 

“Para construir tudo isso é preciso de competências como finanças, tecnologia, processos e dados. Para isso, eu criei um time com essas competências”, afirmou Roberto.

 

E, para finalizar, ainda deixou claro: “É importante montar times. Times fortes te levam muito longe”, finalizou.

 

Empreendedorismo como estratégia de carreira

 

Na segunda palestra da noite, Everton Silva, diretor de Tecnologia e Informação da Simplicity Brasil, falou sobre “Empreendedorismo como estratégia de carreira”. Logo no início da apresentação, falou sobre um momento que aconteceu durante a pandemia. “Estamos passando pela pandemia, onde as pessoas tiveram que se transformar, se reinventar e muitas dessas pessoas tiveram que passar a empreender, mas não por opção”, disse.

 

Após essa colocação, começou a falar sobre o empreendedorismo como uma estratégia de carreira. Primeiro, trouxe uma visão sobre inovação. “O que é inovação? Porque quando eu falo de empreender na maioria das vezes as pessoas relacionam empreender com inovação. Mas, inovação não está ligado só a tecnologia, muitas das vezes você pode utilizar-se de ferramentas e métodos de tecnologia para acelerar o seu negócio. A inovação existe em qualquer área. A inovação, pensando que ela pode ou deve tornar coisas melhores, nos leva a uma outra discussão, que é a discussão sobre empreendedorismo”, acrescentou.

 

E, é claro, que logo já falou sobre a definição de empreender. “E, o que é empreender? Empreender é você alocar seus recursos, sejam financeiros, de tempo ou conhecimento, para poder executar um negócio. Para empreender eu tenho que me apaixonar por um problema, construindo algo que me permita minimizar aquele problema ou resolver aquele problema para um nicho específico de pessoas”, falou.

 

Durante sua apresentação também destacou que a vida do empreendedor não é uma vida simples. Sobre isso, logo no fim da sua palestra fez uma relação entre empreender e o bungee jump. “Assim como no bungee jump, existe um conjunto de equipamentos que te dão segurança. Quando eu falo de empreender é a mesma coisa, mas, a diferença é que no empreendedorismo o bungee jump tem uma altura diferente para cada pessoa”, finalizou.