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Na última semana, a empresa Aqua Cuesta, fundada pela Dra. Isabelle Leite Bayona Perez, assinou um contrato para instalação de seu novo projeto em duas salas da Incubadora Prospecta, da Base Tecnológica de Botucatu, sob gestão do Parque Tecnológico Botucatu.

 

Financiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas da FAPESP,que apoia a execução de pesquisa científica e tecnológica em pequenas empresas no Estado de São Paulo, o projeto da Acua Cuesta é focado na preservação docavalo-marinho-do-focinho-longo (Hippocampusreidi)

 

O cavalo-marinho-do-focinho-longo é um dos peixes mais requisitados no mercado mundial de aquariofilia e também é utilizado para finalidades curativas. Para impedir a superexploração da espécie, o Brasil colocou o Hippocampusreidiem seu habitat natural na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção desde 2014.

 

Entretanto, para indivíduos reproduzidos em cativeiro não há impedimento legal de comercialização. A aquicultura é inclusive considerada uma ferramenta de conservação, uma vez que espécies cultivadas atendem parte da demanda do mercado, diminuindo o extrativismo e o mercado negro.

 

No Brasil, ainda não há empresas que forneçam cavalos-marinhos provenientes da aquicultura. Para resolver essa questão,o projeto da Aqua Cuesta foi elaborado. “Meu projeto visa resolver gargalos da produção desta espécie e fornecer indivíduos saudáveis ao mercado nacional e internacional”, conta a Dra. Isabelle Perez.

 

Para funcionar em Botucatu, a Aqua Cuesta realizou uma parceria com a Incubadora Prospecta. “A Incubadora Prospecta exerce um papel fundamental na região, em razão do suporte que concede para desenvolvimento das empresas. Certamente me sinto mais confiante possuindo estrutura física adequada, serviços e consultorias, os quais são imprescindíveis para o sucesso do empreendimento”, conta a fundadora da mais nova parceira do Parque Tecnológico Botucatu.


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