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Neste domingo, 28, o radiologista intervencionista Luiz Tenório Siqueira inaugurou a tecnologia Nanoknife em um tumor de pâncreas, no centro cirúrgico do  Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

 

Com muito cuidado e o auxílio do doutor Antônio Luiz Macedo, ele colocou quatro agulhas finas ao redor do tumor, fazendo com que  recebesse ondas de eletrochoque de 3 mil volts, que dilataram determinados poros na membrana das células tumorais.

 

O procedimento é chamado de eletroporação irreversível e surgiu por volta dos anos 80, porém, só com a tecnologia atual pode fazer total diferença em alguns casos de câncer pancreático. Com os poros dilatados, eles não controlam mais a entrada de nutrientes, saída de sódio, potássio, água e outras substâncias que os mantém, portanto, fazem com que a célula morra.

 

É uma técnica extremamente delicada, pois, ao cercar o tumor, o bisturi não pode relar em sequer uma artéria ou em uma veia dessas ao extirpar o tumor. Porém, se feita da maneira correta, pode ser a solução para alguns casos de câncer no pâncreas, por agir diferente da quimioterapia, radioterapia, entre outras, que só conseguem manter a doença sob certo controle, aumentando a sobrevida e dando mais qualidade ao dia a dia do paciente.


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